Efetivamente, o investimento será a razão de ação mais direta para promover o crescimento e a valorização do ativo, e, por conseguinte, a mais recorrente decisão de gestão. Mas audazes são também os shareholders que tomam a decisão de vender, no momento certo, isto é, na combinação perfeita de valor e ausência de visão e controlo de crescimento do negócio, ou de alterações da envolvente, contextual ou estrutural.
A dinâmica e vida das empresas desenvolve-se em ciclos de desenvolvimento, envolvendo inflexões de crescimento ou declínio, e, em todos esses momentos deverão existir decisões de investimento, em paralelo com decisões de desinvestimento. Basicamente, saber fazer um investimento é tão importante como saber desinvestir.
Se considerarmos do ponto de vista do shareholder, a maximização da oportunidade de valorização do ativo estará intrinsecamente associada à capacidade de continuar a gerar riqueza crescente sobre o mesmo. Entende-se neste âmbito como ativo uma empresa, uma unidade de negócio, um imóvel, etc.
O ato de investimento pressupõe a habilidade de no futuro provocar crescimento e geração de riqueza. Assim, estará presente nesta função o risco. Mas a ausência de capacidade de continuar o crescimento do negócio, pode criar a médio e longo prazo um stress no ativo, determinando uma perda no seu valor. Quantas vezes assistimos a histórias de empresas e negócios que tiveram tempos áureos e que acabaram falidos?! Não importa abordar as causas da degradação, mas a oportunidade de gerar valor pelo desinvestimento ou pelo investimento.
Pode existir ou não alguma perda pela venda do ativo, mas, geralmente, esta poderá permitir a geração de riqueza imediata e proporcionar que outros detentores de negócio possam fazer face à dinâmica necessária, para o elevar à escala seguinte de crescimento. Igualmente crítico é atentar à venda em momento de declínio, em que muitas vezes o discernimento racional da decisão de venda antecipada (desinvestimento), pode ser útil na antecipação do colapso da perda, que culmina na insolvência, onde tudo potencialmente se perde. Por vezes, como referido, o desinvestimento pode ser mais viável que o investimento.
A HMBO tem promovido a avaliação regular e sistemática de ativos, não só com o propósito da determinação do seu valor a preço de mercado, mas também como indicador de avaliação de desempenho do negócio, na sua dimensão de gestão e da estratégia. Contacte-nos! info@hmbo.pt ou 234 377 840